Contos eleitos pelo grupo de professores e educandos da EJA para representar nossa EMEB.
A CASA ASSOMBRADA
Há uns cinco
anos eu fiz uma viagem no estado de Minas gerais, para visitar meus tios que lá
moravam.
Certo dia, meu
primo me chamou para passear pela cidade que, por sinal, é uma linda cidade.
Fomos ao centro comercial, compramos muitas lembrancinhas para presentear as
pessoas amigas. Na volta do passeio, passamos em uma estrada deserta, sem
movimento e rodeada de uma mata fechada e quase sem casa. Ele me falou que esta
estrada dava acesso a várias fazendas. Quando, de repente, avistamos uma
casinha simples e que só de olhar percebia-se que estava abandonada por estar
quase coberta pela mata, como que fazia muito tempo que ninguém passasse por
lá.
Foi aí que
meu primo contou uma história que me deixou muito assustado. Ele me contou que
há muito tempo morava nesta casa um casal de velhinhos, que não gostava de
ninguém. Todas as pessoas que passavam em frente a esta casa eram maltratadas
pelo casal.
Depois de
certo tempo, o casal morreu: primeiro o velhinho, logo depois a velhinha.
Passando alguns meses, todas as pessoas que passavam em frente a esta casa, que
agora está abandonada, sentem um arrepio pelo corpo e veem as portas e janelas
abrirem e fecharem, como se houvesse alguém dentro da casa.
Foi só ele
fechar a boca e já vi as portas e janelas baterem e meu corpo arrepiou todo.
Falei pra ele: “Vamos embora daqui, que isso não é lenda. É realidade.” Ele não
pensou duas vezes, manobrou o veículo e voltamos para casa imediatamente.
Nunca mais
quero passar por ali. Voltamos para a casa dos meus tios muito assustados. Mas,
Graças a Deus, nada mais aconteceu.
GILBERTO DA SILVA LONGO – 6º TERMO A – PROFESSORA ELISÂNGELA
UM GRANDE SONHO
Lá no sertão da Bahia, um senhor
chamado João sempre sonhava que ia encontrar uma botija cheia de ouro. A botija
de ouro estava enterrada debaixo de um pé de manga, na saída da cidade. Porém,
só podia desenterrar o ouro, a pessoa que era muito valente e corajosa.
Seu João não era nada corajoso, mas,
todos os dias, ao se deitar, o sonho persistia.
Um dia estava sem sono, resolveu ir
até o pé de manga. Saiu de casa carregando uma pá, velas para iluminar o lugar.
Chegando ao pé de manga, começou a cavar o buraco. De repente, começou uma
grande ventania e barulhos estranhos, como se fosse alguém andando na grama.
Seu João se tremia de medo, mas continuou. Quando estava quase no final do
buraco, ele sentiu uma mão pesando no seu ombro... De tanto medo que tinha, não
teve coragem de olhar para trás, se urinou nas calças de tanto medo. Mesmo
assim, conseguiu pegar o ouro e ficou muito rico.
Porém, dizia a lenda: “quem conseguisse
retirar o ouro, com o tempo, ia viver escutando vozes do além.”
Sr. João vivia contando a história
para que as pessoas nunca desenterrassem o ouro, porque isso era só para homem
valente e corajoso. E todos davam risada com a sua história, as pessoas achavam
que era só papo dele.
LIGIA
REGINA CORREA – 6º TERMO B – PROFESSORA ELISÂNGELA